sexta-feira, 6 de setembro de 2013

REQUIEM POR LOS CAÍDOS FANTASMAS DEL BOSQUE

 

 
    (Ejercicio fallido de portugués del G.P.) Esta é uma sensacao que só pode acontecer-nos nos bosques do norte. Nos arredores da minha aldeia as pequenas fragas são abundantes, mas estão sempre a correr o risco de sofrer incêndios. Entre Gustei e Villarnaz abria-se um pequeno vale atravessado por um pequeno rio.   O lugar foi queimado há vinte cinco anos, y por duas vezes. Fica na minha memoria a imagem das altas chamas ardentes, dum fogo tórrido, no entanto que eu corria com a minha bicicleta e via o espectáculo desde a estrada mas próxima. Depois de isso, não volvi para aquele lugar em dez anos.   Os pastos substituíram as árvores, as carvalheiras e os castanhos, e só ficavam os ossos das árvores na forma de pretos troncos calcinados. De tanto em tanto, uma carvalheira enorme sobreviveu a catástrofe e mantinha a sua figura elevada para o céu.

     Isso foi há muito tempo. Neste verão, eu revisitei o lugar sem lembrar-me daquele pavoroso incêndio, nem a suas vítimas. Só quando entrei num carreiro muito fresco e verde, cai na conta do lugar. Deixei o carreiro e mergulhei-me no bosque de carvalheiras. Não demorei muito em lembrar-me do acontecido há tantos anos. As arvores eram muito novas, em comparação      com os gigantescos troncos mortos que apareciam de tanto em tanto, como mudo testemunho da catástrofe. 
     E foi tan solo duas semanas depois de ter visitada a fraga da minha aldeia, que o fogo terrivel declarou-se novamente nas lindes de Ourense, tan só a cuatro kilometros deste lugar mágico. Com certeza, as feridas tardaram muitos anos en cerrarse.  
      

 Una columna salomónica calcinada se levanta hacia el cielo, conservando el hollín de más de veinte años. A solo cuatro kilómetros de la zona, se declaró de nuevo el infierno orensano del último verano. Resulta casi milagroso que este bosque renovado se mantenga un verano más.

 Entre la hojarasca, un escánzaro (lución en gallego) pasa delante de nuestros pies con sigilo y lentitud.

El tronco abierto de un gran carballo se mantiene como recuerdo de la catástrofe. De pronto, el silencio lo embargaba todo, como si de un cementerio se tratase, y la cerrada atmósfera ahogaba el corazón del G.P. Sentir el bosque como los antiguos significa sentirse indefenso ante una naturaleza demasiado poderosa para el pobre ser humano. Era difícil pensar que tan solo a 500 metros, la civilización aguardaba y alejaba estos miedos medievales. En el momento de mayor confusión, el G.P. escuchó el canto de un gallo en la lejanía. El alivio que sintió debía ser lejanamente parecido al de los viajeros antiguos cuando atravesaban estos bosques acosados por lobos, y las aldeas se convertían en salvación segura. Recomendamos para este sentimiento, leer a Anxel Fole y sus cuentos de lobos..

2 comentários:

  1. Espero y deseo que siga así por muchos años, que no vuelva el fuego. Saludos.

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  2. Crucemos los dedos. Cada vez que voy por allí aún me sorprende que siga verde...

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